Diante do cenário de institucionalização das desigualdades sociais, de crise ambiental e de desequilíbrios macro e microeconômicos resultantes do processo de "financeirização" da economia, o autor procura demonstrar a urgência e a possibilidade de uma economia com rosto humano, ou ainda, de uma economia próspera, produtiva e competitiva, porém relativa pelo fato de subordinar o valor econômico ao valor irrenunciável da dignidade humana. Com isso, seriam superados os limites da atual ordem econômica global ou, mais especificamente, da ideologia neoliberal e da teoria neoclássica na sua interpretação mais radical. Tendo como ponto de partida a reflexão teológica de Jung Mo Sung e o magistério social do Papa Francisco, o processo de repensar a prática econômica proposto - alternativo à idolatria do mercado - elege a opção preferencial pelos excluídos como critério teológico-moral e hermenêutico fundamental.