A arte de Alexandre S. Lourenço, sutil e delicada, quase pictográfica, dá vida a essa narrativa estruturada da mesma forma que Saulo imagina ser sua vida: a partir do que possui - móveis, livros, gato, videogame e é justamente jogando um game que Saulo resolve agir. Damasco vai lidar com questões como memória, apego, a formação da identidade a partir do que consumimos e guardamos, de afetos interrompidos e de rotinas de trabalho massacrantes.