O leitor perceberá no estudo de Assunção um escravo visto sob um ângulo incomum, pois cercado de indígenas e de europeus de variadas identidades. Também verá que o "tempo balaio" é um processo de difícil amálgama de todo este universo, e ao mesmo tempo é quando se forma a maior parte da riqueza que faz os caboclos transmutarem-se em bem-te-vis. Magda Ricci (UFPA) Resenha para Revista Afro-Ásia 56 Dentre os méritos que emergem do texto, talvez o mais significativo e original esteja na proposta de explorar formas não escravistas de trabalho em uma das mais escravistas províncias do Império do Brasil. Pesquisa de fôlego sobre a sociedade maranhense [.] De Caboclos a Bem-te-Vis é leitura obrigatória para os pesquisadores dedicados às primeiras décadas do século 19. Marcelo Cheche Galves (UEMA) Resenha para Revista Almanack 15