A Congregação para a Doutrina da Fé, com a aprovação do Sumo Pontífice Francisco, publicou esta Declaração evidenciando a imprescindibilidade do conceito de dignidade da pessoa humana no seio da antropologia cristã. Nela, recordam-se os princípios fundamentais e pressupostos teóricos, a fim de oferecer importantes esclarecimentos que podem evitar as frequentes confusões verificadas no uso do termo "dignidade". Evidenciam-se o drama da pobreza, a guerra, o sofrimento dos migrantes, o tráfico de pessoas, os abusos sexuais, as violências contra as mulheres, o aborto, a maternidade sub-rogada, a eutanásia, o suicídio assistido, o descarte das pessoas com deficiência, a teoria de gênero, a mudança de sexo e a violência digital. A denúncia de tais graves violações da dignidade humana é um gesto necessário, porque a Igreja nutre a profunda convicção de que não se pode separar a fé da defesa da dignidade humana; a evangelização da promoção de uma vida digna; a espiritualidade do comprometimento com a dignidade de todos os seres humanos.