DIABO E FLUOXETINA: PENTECOSTALISMO E PSIQUIATRIA NA GESTÃO DA DIFERENÇA

SKU 162258
DIABO E FLUOXETINA: PENTECOSTALISMO E PSIQUIATRIA NA GESTÃO DA DIFERENÇA

DIABO E FLUOXETINA: PENTECOSTALISMO E PSIQUIATRIA NA GESTÃO DA DIFERENÇA

SKU 162258
9788547304966
R$ 74,00
R$ 59,20
1 x de R$ 59,20 sem juros no Cartão
1 x de R$ 59,20 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      CÔRTES, MARIANA Indisponível
    • 2
      Editora
      APPRIS EDITORA E LIVRARIA LTDA Indisponível
    • 3
      Páginas
      313 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2017 Indisponível
    • 5
      Ano
      2017 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      17 x 23 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788547304966 Indisponível
    • 10
      Situação
      Esgotado Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      22/05/2017 Indisponível
Qtde.
- +
R$ 74,00
R$ 59,20
Quantidade

Produto Indisponível

Avise-me quando chegar

Cartão

1 x sem juros de R$ 59,20 no Cartão

Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
De um lado, sujeitos convertidos às igrejas pentecostais, que se engajam na carreira de "pregadores" e vivem do expediente de "dar seu testemunho", narrando seu passado mundano, como experiências com a criminalidade violenta, mendicância, prostituição e homossexualidade. De outro, sujeitos remanescentes das regiões rurais brasileiras, que, ao buscarem atendimento médico, queixando-se de dores difusas, retornaram para casa com o diagnóstico de depressão. Como o pentecostalismo e a psiquiatria amarram essas trajetórias de vida aparentemente tão díspares, a do pregador-itinerante e a do caipira deprimido? No primeiro, o sofrimento é encenado como espetáculo. No segundo, é internalizado como vergonha. Em um, torna-se mercadoria simbólica. Em outro, objeto das intervenções bioquímicas nos neurotransmissores. Do mesmo modo que o mercado atinge de forma inusitada a biografia dos pregadores-itinerantes - o sofrimento torna-se venal -, a psiquiatria chega na biografia dos caipiras agora deprimidos - o sofrimento torna-se doença. Dessa primeira constatação, o livro suscita novas questões: o mercado de pregações e a psiquiatria biológica seriam formas contemporâneas de gestão do diferente, do estranho, do anormal? Na nova forma de governo dos homens, revelada por meio da experiência aparentemente insignificante dos pregadores-itinerantes e dos caipiras deprimidos, os indivíduos não devem mais ser reformados, expurgando-lhes sua odiosa diferença, mas geridos, conduzidos na estranha e tautológica arte de se tornar apenas aquilo que são. Seja pela manipulação das regras dos jogo do mercado religioso, seja pela manipulação das regras do jogo neuroquímico de cérebros irremediavelmente deficitários, a arte de governar os indivíduos da sociedade contemporânea não pretende mais "fazer a cabeça" dos homens, mas conduzi-los insidiosamente, quase imperceptivelmente, em uma tecnologia que age no jogo, e não no jogador. Na busca dos nexos entre os pregadores-itinerantes e os caipiras deprimidos, atravessando o diabo e a fluoxetina, o livro levanta questões sobre a investigação das formas de condução da conduta na contemporaneidade.

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Você ainda não visualizou nenhum produto

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca