Quando resolvemos organizar este Discursos, dispositivos e formas de subjetivação, a primeira questão que nos juntou, novamente, foi a de um desejo de dar a ver o que nossas orientandas, orientandos e grupos de pesquisa vinham fazendo. Era como recontar uma história e dar uma espécie de estado da arte do que se produzia, mesmo que num recorte pequeno. Nos textos, é possível encontrar marcas de parceria, preocupação efetiva com a mudança social, questionamento de si mesmo, relação com a exterioridade, questionamentos do campo do discurso, tentativa de invenção de redes conceituais e muita, muita colaboração.O que encontramos aqui é discurso e política, numa acepção que açambarca as tais lutas diárias e microfísicas. Mas é também política como desentendimento, como exigência e como contraconduta num mundo em que fazer pesquisa ainda é uma regalia para poucas pessoas.