Este ensaio é o ponto alto de uma extensa vida acadêmica dedicada aos estudos de poesia medieval. A tese de livre-docência de Spina, defendida em 1956, chega agora a um público mais amplo, interessado no trovadorismo ibérico e europeu. O autor aponta para a existência de constantes estilísticas em todo o movimento lírico na Europa dos séculos XII, XIII e XIV. Essas invariáveis mostram a existência de um formalismo literário comum no velho continente, a despeito das especificidades de cada região.