DOIS CARCARÁS

SKU 280492
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9786561390651
R$ 47,90
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    • 1
      Autor
      DURAZZO, LEANDRO Indisponível
    • 2
      Editora
      CÍRCULO DE POEMAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      40 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2025 Indisponível
    • 5
      Ano
      2025 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 20 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786561390651 Indisponível
    • 10
      Situação
      Pré-Venda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      02/05/2025 Indisponível
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Nos versos de Leandro Durazzo, em Dois carcarás, uma fauna discreta dança à volta do leitor: passeiam pelas páginas os carcarás do título, mas também cabras, morcegos, muriçocas, gatas, escorpiões, libélulas, iguanas, pombas, aranhas, arapuás, beija-flores. Os bichos estão por todos os lados e, de repente, a casa está irremediavelmente aberta: a casa é o mundo. Faz-se mundo. E é muito frágil qualquer linha que tentemos traçar, aqui, entre natureza e civilização: "por meus livros já passaram/ lesmas, formigas, moscas,/ vespas e traças: há toda uma cultura/ em seus trajetos, toda uma/ literatura".É uma voz calma, sem espanto, que nos fala nesses versos curtos, enquanto se descobre tão "selvagem" quanto suas pequenas visitas, que não têm pressa. Parecem ter vindo para ficar - e seu jeito de ficar é nos fazer ver que "a vida é uma". Já não é possível reconhecer fronteiras: "meu sangue,/ que a muriçoca guarda,/ será meu/ ou da muriçoca?".Os poemas de Durazzo flagram cenas independentes, pequenos flashes da vida selvagem entrando por todos os poros do dia, mas estão profundamente conectados, como as fotos tiradas numa mesma viagem - todas únicas, mas inseparáveis -, que devolvem a experiência num outro tempo à memória. E quem nos guia (e desvia) por esses caminhos é alguém que já não pode mais se reconhecer senão como um bicho entre os outros: "animal/ nas ranhuras do tempo,/ eu me arrasto// nem garras, nem gana,/ nem penas:/ fado// e um certo medo/ que toda vida extingue".

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