Nesta nova leva de escritos, Olavo prossegue com sua crítica radical à degradação cultural do país. A associação entre o narcotráfico e a revolução continental, especialmente por meio das FARC e do Foro de São Paulo, constitui um dos eixos centrais de sua análise. A cultura brasileira, em sua manifestação oficial, aparece como desinteressada do universal, indiferente à filosofia e à vida do espírito - capturada, como o próprio nos mostrou, por uma militância partidária que (ainda) faz da ignorância uma virtude cívica.Duas décadas após os fatos aqui narrados, vale revisitá-los como quem contempla a própria história, para que, ao reconhecê-la, possamos compreender nosso estado presente - e talvez antever o que nos aguarda. Certamente, não nos esqueceremos da advertência do autor, que tinha razão ao dizer: "Muitas coisas que eu escrevi vão ser úteis depois da minha morte".