DRUMMOND: O JARDINEIRO DO TEMPO - A ROSA DO POVO COMO CANTEIRO DA CESURA A DA RECONCILIAÇÃO

SKU FR8397
DRUMMOND: O JARDINEIRO DO TEMPO - A ROSA DO POVO COMO CANTEIRO DA CESURA A DA RECONCILIAÇÃO

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9788562480461
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    • 1
      Autor
      VILAÇA, ADILSON Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA CRV Indisponível
    • 3
      Páginas
      141 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 0 Indisponível
    • 5
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 6
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 7
      Dimensões
      15 x 21 x 0.9 Indisponível
    • 8
      ISBN
      9788562480461 Indisponível
    • 9
      Situação
      Fora de Catálogo Indisponível
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Mais de uma vez já lancei mão de uma epígrafe peneirada por Roberto Corrêa num de seus livros, Para uma teoria da interpretação, e o faço, de novo, pela circunstância apropriada: "A estrada a construir pode ter muitas curvas (para valorizar a paisagem) ou seguir por um túnel (para provocar um aproveitamento do tempo)" [Maria Alzira Seixo]. O livro de Adilson escolhe o caminho curvilíneo, valorizando a paisagem. A arquitetura de sua estrada se insinua desde o título: os signos, aí espalhados, se harmonizam em relações que se captam num relance: "jardineiro-tempo", "rosa-jardim", "cesura e reconciliação". O que chama a atenção - e chama também toda tensão - na escrita de Adilson é a linguagem aí utilizada. Seja por causa da sintaxe, seja por causa do vocabulário, os sentidos gerados trazem um gosto de estranhamento. O leitor fica entre hipnotizado, nervoso, perplexo, enredado com a gramática diferente que se entranha olhos adentro. E uma conseqüência disso é que, ao (e)levar a linguagem ao papel de grande estrela do estudo, aquilo (poeta e obra) que devia ser o protagonista passa a lugar de subalterno. Drummond e seu impactante livro A rosa do povo, de 1945, os tais protagonistas, cedem espaço e razão a um múltiplo exercício de Adilson: a) romancista, cria uma estrutura conjuntural em que uma morte dá motivo para especulações do início ao fim da trama; b) contista, pulveriza a trama em pequenas análises de casos, que os poemas alimentam, passo a passo, nos capítulos; c) poeta, camuflado de detetive, faz dos recursos morfossonoros um grande aliado na condução escritural do texto; d) teórico, traz uma gama de cúmplices, que vão alinhavar e dar liga à investigação de timbre policial; e) professor, no meio de tantas dicções, vai buscar o equilíbrio em que clareza e complexidade, objetividade e metáforas oscilam, ao sabor das peripécias. Afinal, assim fez Adilson, um livro é, a seu modo, um "Áporo" - a história de algo que, num algo, vira algo. Inseto que, num impasse, vira orquídea. Hipótese que, num lance, vira tese.

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