ECONOMIA NA REAL - GUIA PRÁTICO PARA INTERPRETAR A ECONOMIA

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    • 1
      Autor
      Rogério Mori Indisponível
    • 2
      Editora
      ALTA BOOKS Indisponível
    • 3
      Páginas
      192 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 2 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786555206432 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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Não sabe o CEP?
Se existe um país em que a necessidade de entender de Economia é fundamental para a sobrevivência no mundo dos negócios, esse país chama-se Brasil. Não precisamos ir muito longe na história para enxergar o quão volátil são as variáveis macroeconômicas no nosso país. Se analisarmos desde a implementação do Real, em fins de junho de 1994, até hoje, o país atravessou várias crises e turbulências, muitas delas em decorrência de impactos de crises externas e outras gestadas internamente. Em 1997, o país sofreu impactos adversos com a Crise da Ásia. No ano seguinte, os impactos vieram com a Crise da Rússia. No início de 1999, a economia brasileira sofreu um ataque especulativo e o país foi forçado a adotar o câmbio flutuante. Em 2001, o Brasil foi impactado negativamente duas vezes: no primeiro semestre pela Crise do "Apagão" (racionamento de energia elétrica) e pelo acirramento da Crise da Argentina. No ano seguinte, ante as incertezas da eleição presidencial de 2002, a cotação do dólar atingia pela primeira vez R$4,00.Os anos seguintes à primeira eleição do presidente Lula foram marcados pela queda da cotação do dólar, decorrência do aumento dos preços internacionais de commodities de exportação do país e dos ingressos de moeda estrangeira por conta dos juros elevados. A apreciação do dólar ajudou a segurar a inflação, contribuindo para o ciclo de expansão de crédito (e do consumo) no período. O interregno nesse processo ocorreu apenas em 2008, por conta da crise norte-americana, que levou a uma forte desaceleração na economia brasileira, seguida de uma rápida retomada.No segundo mandato do presidente Lula, já era possível perceber uma gradual diminuição do superavit fiscal, algo que foi acentuado durante o primeiro mandato da presidente Dilma. A partir de 2015, o país ingressa em uma severa crise fiscal e mergulha em uma recessão. A urgência de reformas constitucionais entrou na pauta do governo Temer, após o impeachment da presidente Dilma em 2016. Em 2019, o governo Bolsonaro aprovou a reforma previdenciária e sinalizava para novas reformas na área tributária e administrativa em 2020 quando foi atropelado pela pandemia do novo coronavírus.Como o leitor pôde perceber nos parágrafos anteriores, em um espaço de pouco mais de 25 anos, a economia brasileira foi afetada por inúmeros choques de naturezas diversas1. O impacto disso sobre o cre

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