Em coletânea que conseguiu reunir historiadores da educação do Brasil, Portugal, Espanha e França, possíveis caminhos são indiciados e ampliados nesse ato de rememorar para o qual há que se buscar lugares de memória para a educação, para essa (re) construção: são os arquivos e os museus escolares, mas também os novos olhares sobre eles, são os impressos com as diferentes abordagens para analisá-los, são as bibliotecas escolares e o rastrear de uma história, são os estudos biográficos, na busca de um sentido que se explicita. Nessa revelação de sentidos, há que buscar aquele que alimenta a indagação: como se esquecer do esquecimento, ou como não se lembrar? Memória e esquecimento olhados reciprocamente, um não existe sem o outro. Nesse movimento, uma busca, uma história, histórias que se constroem, no diálogo com as fontes, com os suportes materiais, com os lugares, com a história dos lugares, com os lugares da educação, na construção de uma história da educação.