"Martha Rocha faz a jornada helênica do inferno ao purgatório nos labirintos das memórias, suas e das internas. O paraíso esbarra nos muros e nas masculinidades. Martha convive, olhos nos olhos, com mulheres atravessadas pelos vazios e lacunas que escancaram o lugar dos nãos cotidianos. É o momento de parar, se olhar no espelho e perceber a forma real, despida das expectativas de perfeição, "elas não são deusas", quando então o desejo de libertação se encontra com as águas formando um rio de esperança. O Olimpo pode existir do lado de fora dos muros." Paulo Baía - Sociólogo, cientista político e professor da UFRJ.