Dizer "gratidão" é melhor que dizer "obrigado"? É necessário saudar a "todos, todas e todes"? O que têm em comum a correção da linguagem e o hábito diário de escovar os dentes? Seriam as proparoxítonas o ápice da cadeia alimentar do léxico? A resposta a essas e outras questões se encontram aqui, neste livro, que não fala da língua portuguesa em sua rigidez, mas sim dos caminhos que a tornam viva e encantadora. Nele, exploram-se a grandiosidade da gramática, a importância da tradição vernacular eo jogo das potencialidades expressivas que enriquecem nossa comunicação. Como sabemos, a língua está longe de ser apenas uma ferramenta funcional de transmissão de informações; é ela um reflexo de nossa individualidade, das nossas relações e até dos nossos sentimentos mais agudos. Por isso, ao longo dos textos, o leitor embarcará no espaço simultaneamente leve, mas profundo, da cultura letrada e dos vivos recursos linguísticos.