No despertar do século XXI, o politicamente correto, o cinismo, o pragmatismo e a transformação do sexo em um produto reduziram o amor romântico a um mito desacreditado ou a um esporte recreativo - "um motivo de constrangimento", argumenta Cristina Nehring. Determinada a mudar a atual visão pessimista do amor, a autora, através de uma viagem pelos grandes romances da literatura, resgata o amor romântico das garras de feministas radicais, dos capitalistas modernos, dos consumidores de emoções fáceis e dos moralistas do sexo seguro. Com a ajuda de amantes famosos, como Tristão e Isolda e Frida Kahlo e Diego Rivera, e de diferentes obras literárias, como a A arte de amar, de Ovídio, e os poemas de Emily Dickinson, Nehring celebra os modelos de paixões arrebatadoras, irreverentes e intransigentes que herdamos. Ao redescobrir as origens destemidas e heroicas do amor romântico, ela desafia os leitores a exigirem parcerias que comprometam integralmente corpo, coração e mente.Em uma época em que "se conformar" é considerado satisfatório e o casamento é, muitas vezes, descrito em termos comerciais, a defesa apaixonada de Nehring do amor romântico é oportuna e animadora. Ao reivindicar o direito de amar, de desejar vivamente e - sim - de arriscar, Em defesa do amor busca estabelecer um novo paradigma romântico para o novo século.