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    • 1
      Autor
      Felippe: Ferraz Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      248 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2023 Indisponível
    • 5
      Ano
      2023 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 3 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553612334 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      15/12/2023 Indisponível
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Qual futuro? No romance de Eduardo Ferraz Felippe, o futuro é apenas um retrato na parede, e como dói. Cartas e poemas, imagens, diálogos incessantes, certa sensação de asfixia: o presente é simultaneamente amorfo e ativo; amorfo porque emparedado, ativo porque movido pela leitura e pela escrita. Entre Rio, São Paulo e Berlim, os protagonistas - Edu, Emanuel, Mariana, Thiago, além do Dalai Lama e dos revividos Kafka, Guimarães Rosa, Tarkovsky, Bergman, Lispector e Benjamin - trocam impressões de uma realidade excessivamente humana, mesmo que suas próprias imagens, versões inexatas de si, se desfaçam na realidade intangível, em meio à dificuldade de enxergar(-se), de interpretar o mundo - mundo que cada vez mais se fecha, desiste de se oferecer aos olhos e à (ir)razão que nos preside. Os meses arrastam-se numa pandemia improvável, num governo inaceitável. Os livros consolam e sugerem analogias ficcionais para a vida que (não) é vivida, os narradores seguem perplexos. Qual passado? Nos retratos, as fotos desgastam-se mais e mais, os afetos distantes ressurgem, mas não se completam. Os sonhos desfazem-se logo cedo, mas continuam impressos na memória. O exílio ocorre dentro e fora de cada personagem, de cada voz, de cada corpo enclausurado. As ausências não se redimem, e parcialmente, são transmutadas em palavras. Nenhum pertencimento: apenas desamparo. Qual presente? Há horror e há poesia no parco cotidiano, entre paredes e fantasmas, entre línguas e citações esparsas que ajudam a prosseguir. Cada dia ressoa eterno e carece de continuação, pois o amanhã não coincide com o futuro. Borges - outro destinatário das cartas de Edu - escreveu: "O hoje fugaz é tênue e é eterno; não haverá outro Céu nem outro Inferno". Ficamos em suspensão. -

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