Neste livro, construído a partir da montagem ou montação, Guilherme se mostra disposto a arriscar na forma. Com cortes de versos inusitados, insistência de espaços vazios, uso de sinais gráficos cria condições para que as espectralidades e fantasmagorias possam coexistir. [...] É assim que poesia e horror se aproximam: no tilt, no mal funcionamento que a dupla pode provocar na nossa mente. 'Emily,' - que invoca Dickinson, mas que nos lembra de Emily Rose de 'O exorcista' - é uma trama em possessão, em que o tempo se estica e dobra para garantir trocas de energia entre mortos e vivos.
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