Como os escritores, tanto aqueles que viveram na sua luz, ou à sua sombra, viram Machado de Assis? Polido, simpático até, sempre a sorrir, mas "pouco íntimo com os íntimos", Machado em geral mascarava sua total descrença, seus verdadeiros sentimentos. Este livro reúne memórias e visões que nos deixam ver um pouco do escritor e do homem. Assistimos a Carlos de Laet presenciando um ataque epilético em plena rua Gonçalves Dias; conhecemos as lembranças, obsessivamente modestas, de Mário de Alencar,seu amigo nos últimos anos; e vemos Araripe Júnior, que acusou a falta do "odor di femmina" em Sofia Palha, de Quincas Borba, lembrar-se de Machado soltando as rédeas, num instante de raiva desiludida: "Tudo! meu amigo, tudo! Menos viver como um perpétuo empulhado!" Estes artigos e crônicas, e também alguns poemas e cartas, reunidos numa extensa pesquisa realizada em arquivos do Rio e de São Paulo, são poucos conhecidos e difíceis de localizar. Neste primeiro volume, eles nos levam da morte do