Luiz Gama, Machado de Assis, José do Patrocínio e mais um grande número de gente livre "de cor" buscaram conquistar e manter espaços no debate público sobre os rumos do país, bem como atuaram na defesa da cidadania de pessoas negras livres, libertaseescravizadas. Indo de encontro às cotidianas práticas de "preconceito de cor" e "ódio de raça", fizeram da atuação em jornais um meio estratégico para a criação de formas de resistência, de confronto, mas também de diálogo. Este livro apresentaum estudo detalhado sobre as articulações diretas e indiretas realizadas por homens negros, livres e letrados atuantes no cenário político-cultural das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro na segunda metade do século XIX.