ESCURO

SKU AM3468
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9788573214819
R$ 59,00
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    • 1
      Autor
      AMARAL, ANA LUÍSA Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      80 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2015 Indisponível
    • 5
      Ano
      2015 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      15.5 x 22.5 x 1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573214819 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      07/07/2015 Indisponível
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Tudo começa a partir da memória pessoal, de um acaso e uma iluminação. À noite, ao deitar-se, outra noite se sobrepõe à do presente, e com ela, como num desfile de beleza e de terror, surgem, do passado, a alegria dos momentos da infância, como também a própria história, com raízes profundas na vida e na imaginação europeia - e por que não dizer, em nossa própria vida, já que, brasileiros, somos frutos deste mesmo sonho, para o bem e para o mal.São camadas de tempo que a sonda sensível da poeta Ana Luísa Amaral, uma das mais importantes da poesia portuguesa contemporânea, parece arrancar do fundo do escuro e expor à luz do presente, logo no primeiro poema deste livro. Estas camadas, por assim dizer, coabitam neste mesmo momento de crise do capitalismo, em que lemos jornais e deparamos, atônitos, com "a violência de ser em cima desta terra". Ou, como diz a poeta, tudo passa por um mesmo corredor. Ao lembrar a infância, "a cama e as cascatas frescas dos lençóis/ macios como estrangeiros chegando a país novo", memória pessoal e história se encontram, entroncadas.Seria impossível ler Escuro sem topar com Mensagem, de Fernando Pessoa, que já ecoava, em outro plano, Os Lusíadas, de Camões. Mas aqui a mitologia petrificada portuguesa parece ser questionada a partir do presente, quando o mito já se sabe mito e o que ocultava. "Comecei a formar-me/ a partir do mito", escreve a poeta em "Nevoeiro" (que dialoga com outro nevoeiro, o de Pessoa).Essa consciência ilumina as três partes de Escuro: "Claro-escuro", com dois poemas, um de recorte lírico e outro com uma voz narrativa mais ampla, em que as raízes do processo do colonialismo europeu são postas do avesso, com saques e destruições "em nome de um equilíbrio novo". Na parte central, chamada "Por que outra noite trocaram o meu escuro", a poeta dá voz ao passado, seja a partir da "cobiça dos poderosos", seja a da "sede dos mais pequenos por moedas", além de pôr em cena as torturadas vozes femininas - daquela mulher, rainha ou não, que "estava ali, de lado". Na última parte, "Em outra fala", o futuro ecoa neste corredor do tempo, na busca de um "outro mundo de harmonia e sons". E todas as vozes se reúnem, por fim, no lirismo de "O drama em gente: a outra fala": "O lume que as sustenta,/ a estas vozes,/ é mais de dentro, e eu não sei o que dizer".A Europa que emerge destes poemas não é mais a contemplativa e melancólica de Pessoa, mas aquela que "não tem olhos, nem mãos, nem fita nada". Um

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