ETERNIDADE FRAGIL

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    • 1
      Autor
      CASANOVA, MARCO Indisponível
    • 2
      Editora
      EDITORA VIA VERITA Indisponível
    • 3
      Páginas
      430 Indisponível
    • 4
      Edição
      - 2013 Indisponível
    • 5
      Ano
      2013 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 23 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788564565135 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
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A relação entre arte e verdade remonta às origens do pensamento grego e às críticas platônicas aos limites estruturais das artes miméticas. Saber o quanto a arte poderia se arrogar em condições de dizer a verdade acerca dos entes marcou em muito a filosofia desde Platão. No entanto, é somente com os desdobramentos do pensamento moderno que tal relação passa a se inscrever no âmbito da questão da ligação entre verdade e história, entre verdade e tempo histórico. Com isso, surgiu aí simultaneamente a possibilidade de pensar a arte segundo dois paradigmas estruturais - ou bem como expressão do tempo, ou bem como campo de temporalização do tempo do mundo. Passar de uma a outra foi a tarefa primordial do presente livro. Não para ficar apenas no plano da reconstrução da relação entre arte, verdade e história, mas para sondar o quanto a arte dá voz à medida do tempo, de qualquer tempo, de nosso tempo. Ora, mas que tempo é esse que é o nosso? Nietzsche deu a resposta - esse é o tempo do mais terrível dos hóspedes, do niilismo que há muito ronda nossa casa e nos assola. Heidegger, então, acrescenta. Niilismo não somente como desvalorização dos valores tradicionais, mas também e principalmente como redução de todo ser a um construto relacional desprovido de densidade ontológica. Assim, a arte contemporânea parece se ver marcada pela temporalização do tempo do niilismo, parece não passar de arte niilista. A questão, contudo, é que a arte contemporânea revela a situação ambígua do existir atual. Nós não estamos simplesmente condenados ao niilismo, mas a própria situação que gera o niilismo traz consigo na mesma medida a possibilidade de uma temporalidade dissonante em relação a todo niilismo, uma temporalidade não dos momentos em sua vertiginosa sucessão sem duração, mas da reconciliação no tempo entre tempo e eternidade. Eternidade frágil é o nome dessa temporalidade para a qual aponta a arte contemporânea. Instante é o lugar de consumação da eternidade frágil. Ver a arte como consumação do instante eterno e frágil do existir contemporâneo foi o esforço constante do presente trabalho.

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