Esta obra publicada em 1901, tem o objetivo explícito de sacudir os chavões que resumem a filosofia ponderada, relativista e transigente da burguesia. O pensamento burguês é explicado, contestado e examinado em minúcias. O resultado é a devastação completa do seu suposto "bom-senso". Os lugares comuns que justificam um estilo de vida materialista, pusilânime e convencional não resistem ao exame crítico e ao raciocínio afiado de Léon Bloy. Este é um livro que se ergue contra a estreiteza mental dos "homens práticos" que odeiam as artes, o conhecimento e a vida do espírito.