Quais as alternativas de destino que se oferecem a uma humanidade decidida a existir cada vez mais pensando sua história; e, portanto, fazendo esta história? Ontologia e história, reedição de um livro de 1968, reúne artigos publicados - com exceção do último capítulo "O absoluto e a história" - em diversas revistas ou anais de congressos, com interesse sobretudo documentário: referir-se a uma fase da história da Filosofia no Brasil, inaugurada com o I Congresso Brasileiro de Filosofia (São Paulo, 1950). A ordem cronológica na disposição dos artigos permite escolher um título que exprime um roteiro de pensamento. O centro da reflexão desloca-se progressivamente dos temas da ontologia clássica para o terreno da filosofia da história, na hora em que assumir a responsabilidade plena de fazer a história se constitui no risco maior e no desafio supremo para o ser humano. Raízes da modernidade reúne textos redi¬gi¬dos entre 1997 e 2001. Desenvolve a hipótese de que a chamada modernidade, entendida como universo simbólico das razões que configuram, a partir do séc. XVI, uma nova idade na história intelectual do Ocidente, encontra algumas de suas raízes nas controvérsias doutrinais de fins do séc. XIII. A história das ideias é posta a serviço de uma leitura interpretativa e crítica da modernidade. O autor se situa dentro da tradição plurimilenar da gens philosophica e nela reivindica a legitimidade de uma linha filosófica especificamente cristã.
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