FAZER SILÊNCIO

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9788573212327
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    • 1
      Autor
      IANELLI, MARIANA Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      128 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2020 Indisponível
    • 5
      Ano
      2020 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573212327 Indisponível
    • 10
      Situação
      Indisponível para Venda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      22/08/2020 Indisponível
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*LIVRO VENDIDO NO ESTADO.O livro pode conter pequenas manchas em função da ação do tempo.Não será permitida troca do livro, exceto em caso de defeitos gráficos. Seja o ar da montanhaPara o sono dos cordeiros.Neve recém-caída,Puríssimo grão de açúcar,Duna sob a lua cheia.Tal qual o fruto da terraQue se dá a comer no sexto dia.Jazida inexplorada,Casa sem mobília,Vácuo do não-dito,Êxtase nunca interrompido.Tal como o olho cegoQue percebe o invisível,Gema de opalina.Seja o restante, o indiviso.Magma transmudado em cinza,Fóssil na noite da cripta,O vaivém milenar da água-viva,Líquido momento de sentirE estar sozinho.Mariana Ianelli produz silencio no leitor. Um silêncio que é cumplicidade e empatia, a identificação de uma memória em comum.A escritora refaz o passado com o refinamento de uma profecia, cria uma "arqueologia sagrada" de seus hábitos, desaloja verdades das aparências. Em sua poética singular e febril, cuidadosa e alentada, não há desperdício. Descobre o "rumor do oceano / no fundo de uma vasilha".Não existe propriamente o passado, o presente e o futuro, mas aparições, fulgurâncias de uma compreensão simultânea dos tempos. "Não há tempo que me fortaleça / Sem antes ter me derrubado." Seu olhar é de cima, como do alto de uma árvore, dos telhados, das costas de um anjo. Ela ensina a arte de perdoar, entende as imperfeições que pesam, problematizam e enriquecem a vida. "De todas as paixões do mundo / Resta-nos o dom de saber perde-las. "Não condena o sofrimento com castigos, culpas e maldições. O sofrimento é sábio e transmuda-se na alegria do autoconhecimento. Não pune; abençoa com a partilha. Para cada aflição, indica uma receita curativa. Ao desespero, sugere "o consolo num copo de cidra". São poemas para a moldura da voz. Mariana tem uma vocação classicista para lapidar a dúvida em diamante. O adjetivo é bem colocado, os paradoxos são necessários e os versos se perfazem em paralelismos bíblicos. Persegue a justiça e o equilíbrio da forma. Assim como Sophia de Mello Andresen e Maria Teresa Horta, grandes autoras de Portugal, condensa o raro em instantes de deslumbramento, descarna o mínimo com acurada intensidade, ultrapassa a vagueza pelo simbólico e adere ao território mágico das evidências. Se no outro lado "a eternidade é leve", aqui, neste livro, a escrita ajuda a passagem da brasa ao cristal, do animal ao espírito, do prosaico ao sacro. Dificilmente a poeta fala por si, na primeira pessoa. Recusa

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