FIGURANTES

SKU ME7819
FIGURANTES

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9788573213355
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    • 1
      Autor
      MEDEIROS, SERGIO Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      120 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2021 Indisponível
    • 5
      Ano
      2021 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 19 x 5 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573213355 Indisponível
    • 10
      Situação
      Indisponível para Venda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/07/2021 Indisponível
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  Rainer Maria Rilke frequentava o Jardin des Plantes, em Paris, para "aprender a ver". Um exercício ocular, uma contemplação em câmara lenta, para habituar a vista aos aspectos que o observador comum julgava irrelevantes.  Sérgio Medeiros, com estes Figurantes, transfere a visão direta, ainda que detalhista, para um surpreender introspectivo do que "ficou sem ser visto". Um olhar pelos interstícios, a captação do momento estático entre um fotograma e outro, o flash que intermedeia a visão real e a percepção imaginária. Ele "vê" o que só pode ser visto se abstraída a impressão visual oftálmica em favor da visibilidade extrassensorial. Seriam "fragmentos de contemplação" que, não raro, associam sua espectralidade a um requintado poder associativo de sensações olfativas e táteis.  São figurantes ainda não escalados para os seus papéis na vida real ou que já a transcenderam e nos levam ao "pós-espetáculo" de uma realidade virtual.Ivo Barroso  São muitos, mais de cem, os "figurantes" de que trata Sérgio Medeiros neste livro de poemas. Quem são eles? Ou melhor: o que são eles? Insetos, talvez; pássaros; mendigos - ou qualquer outra coisa que se pareça com isso. Isso o quê, exatamente?  Stéphane Mallarmé dizia que na descoberta, na decifração de um símbolo poético está boa parte do prazer do leitor. Mas a frase não se resume a um jogo de esconde-esconde, aparentemente meio frívolo e "decadentista", entre quem escreve e quem lê. Quando - para citar um exemplo famoso da estética simbolista - um leque de mulher é "traduzido" em verso e se transforma no "branco voo fechado que pousa sobre o fogo de um bracelete", está em curso algo mais do que uma simples charada de salão.  O que se celebra é o poder da poesia para "instabilizar" as coisas - um leque é uma asa branca, uma asa fechada é um voo, um voo pode ficar pousado, mas não sobre a terra, e sim sobre o fogo, e nada que pousa, por assim dizer, fica no mesmo lugar. A forma "fechada" do verso, em seu silêncio escrito, paradoxalmente se abre num leque de sentidos, e o som das palavras, que batem como asas, sempre se ouve quando se lê.  Seja como for, pensamos sempre na metáfora como uma "aproximação" entre coisas distantes, reunidas por alguma semelhança secreta. Sérgio Medeiros faz, a meu ver, o caminho inverso: distancia, isola, separa os elementos da metáfora - de modo que cada um parece funcionar por si mesmo, em anotações de extr

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