Filologia e romance: Almeida Garrett, Eça de Queirós e Carlos de Oliveira

SKU 240906
Filologia e romance: Almeida Garrett, Eça de Queirós e Carlos de Oliveira

Filologia e romance: Almeida Garrett, Eça de Queirós e Carlos de Oliveira

SKU 240906
9788586372643
R$ 58,00
R$ 46,40
1 x de R$ 46,40 sem juros no Boleto
    • 1
      Autor
      Serra: Pedro Indisponível
    • 2
      Editora
      ALAMEDA CASA EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      128 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2004 Indisponível
    • 5
      Ano
      2004 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14.4 x 0.6 x 21.2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788586372643 Indisponível
    • 10
      Situação
      Fora de Catálogo Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      10/03/2004 Indisponível
Qtde.
- +
R$ 58,00
R$ 46,40
Quantidade

Produto Indisponível

Avise-me quando chegar

Cartão
Consulte frete e prazo de entrega

Não sabe o CEP?
A filologia, ao longo da sua extensa história, é um modo de produzir presença. A fixação e edição de textos sempre teve como horizonte último o poder tocar - e ser tocado por - um autor ou um tempo pretéritos. A potestade da faculdade filológica reside nesta aspiração de um contato não mediado entre o autor e o leitor, o passado e o presente.Ao longo deste livro, uso o vocábulo "filologia" vinculando o, sobretudo, a esta prática de fixação e edição de textos. Retiro dela um conjunto de figurae, um conjunto de tropos que ti-lizo para ler um corpus de romances "maiores" da literatura portuguesa. A implicação da tópica filológica tem, neste senti-do, uma intenção crítica.Nos estudos aqui reunidos, sobre Viagens na minha terra (1846) de Almeida Garrett, A cidade e as serras (1901) de Eça de Queirós, e Finisterra (1978) de Carlos de Oliveira, a "teoria" é entendida como corpus de textos que subjazem a um determinado campo cultural - essencialmente universitário - sustentado por mais ou menos empenhados conflitos interpretativos. Assim, arriscando uma segunda descrição, o que também disseminadamente se argumenta neste tríptico de ensaios é que o devir dessa conflitualidade é a sua desdialectização: os seus produtos são capital filológico, cujo legado passa pelo vetusto desiderato de ser, a Filologia, "ciência de ciên-cias". Num certo sentido, creio que é também este fim que tanto podemos ler na figura da "gisandra" de Finisterra como na "obra-ápside" de Carlos de Oliveira.Em ambos os casos, o saldo é comum: o por vir é filológico - uma posteridade de letra morta. Mais teoria é mais filologia [...], ambas com sustenção em modus philologicus, isto é, um sem fim à vista, com/sem sujeito e com/sem objeto. Por outras palavras: narcosis construtiva. A Filologia é um Romance, um romance que sustenta o Romance, e é esta sageza que nos propõem as obras em análise, qualquer delas lugares capitais da ficção moderna da literatura portuguesa. (Pedro Serra).........................Sobre o autor: Pedro Serra (1969) é professor titular de Literatura Portuguesa na Universidade de Salamanca, onde se doutorou. Autor de diversos ensaios dedicados à poesia e ao romance contemporâneos, co-organizou, com Osvaldo M. Silvestre, o volume Século de ouro. Antologia crítica da poesia portuguesa do século XX (2002). Recentemente publicou o livro Um nome para isto. Leituras da poesia de Ruy Belo (2003). Co-diretor do jornal cultural Ciberkiosk, integra o corpo editorial da

Avaliar produto

Preencha seus dados, avalie e clique no botão Avaliar Produto.
Muito Ruim Ruim Bom Muito Bom Excelente

Produtos que você já viu

Você ainda não visualizou nenhum produto

Termos Buscados

Você ainda não realizou nenhuma busca