Em ''''Flávia, cabeça, tronco e membros'''' temos um dos primeiros projetos de uma mulher liberada. Isto em 1963, ano em que Millôr escreveu esta peça e quando certamente o assunto era tratado com muita discrição. Pois a personagem Flávia, com seu fascínio e sua liberdade, leva a peça a momentos inesquecíveis por meio dos absurdos das proposições e a caricatura das situações criadas por Millôr Fernandes. Flávia, cabeça, tronco e membros fala sobre poder, força e a permanente capacidade de mistificação inerente ao ser humano.