Adriano Bitarães Netto, em Fluido flerte, é o sujeito poético que diz a memória dos afetos, dos corpos, dos sopros. Capaz de sentir corpos, luz, sombra, riscos, esse sujeito procura nos objetivos que vê e vive seu vazio, seu oco, até chegar pelo olhar a uma paisagem que tenta revelar com palavras entredentes.