A exemplo da mata atlântica, os textos de Folhas sobre a mata poetizam o vínculo contínuo e desafiante entre o natural e o cultural. Eles ressaltam o dinamismo na materialidade da natureza (árvores, insetos, montanhas, pedras), como ela constitui humanos e como os humanos constituem e transformam a natureza.Num discurso quase indagativo-existencial em versos-livres ou em prosa poética, pode-se também entender o livro como uma descrição sobre ou composição de imagens e motivos em torno da mata atlântica como uma entidade com quem se pode conviver e dialogar:" [...]Quando penso em você,Mata, sinto o dinamismo, sei:Existo!"