Com ´intuição radical´, Michel Foucault conceitua a escrita como ´coisa de espaço´, abrindo uma nova perspectiva para o entendimento da linguagem De H lderlin a Heidegger, a linguagem sempre esteve ancorada na ideia do tempo. Em Foucault e a Linguagem do Espaço, Tomás Prado explora a ideia fundamental de que é o espaço, e não o tempo, um dos elementos norteadores da relação entre linguagem, saber e poder, como acreditava um dos pensadores mais transgressivos do século passado. Partindo de ´A Linguagem do Espaço´, um pequeno artigo publicado por Foucault em 1964, Prado oferece uma análise tão instigante quanto dinâmica, fazendo jus à inquietude própria do autor de História da Loucura.