Ao longo dos últimos séculos, o pêndulo oscilou constantemente entre uma ênfase no papel da natureza ou da criação na moldagem do destino humano - um pêndulo com frequência energizado por considerações ideológicas. Recentemente, o florescimento da biologia desenvolvimental, genômica, epigenética e o nosso crescente entendimento da plasticidade neuronal ajudaram a subverter essas noções dicotômicas. No entanto, os meios de comunicação ainda relatam a descoberta de um gene "para" este ou aquele comportamento, e o campo da genética comportamental continua a estender seu alcance para as ciências sociais, reportando a herdabilidade de traços humanos como religiosidade e filiação política. Há muitos e contínuos desafios às ideias de liberdade humana e responsabilidade moral, com implicações para o desenvolvimento social, o sistema jurídico e as crenças religiosas. Neste livro, o autor examina criticamente esses desafios, concluindo que o livre-arbítrio genuíno, com frequência influenciado por variação genética, emerge de uma visão integrada da pessoa humana derivada da biologia contemporânea.