Por meio de diálogos que parecem imitar um jazz de ritmo sincopado, Kerouac, verdadeiro mestre-compositor, criador de maravilhosos arranjos, mostra a existência de pessoas reais, vivendo e morrendo no sonho americano, à margem da cultura e da sociedade do seu tempo. Entre uma discussão existencialista e uma corrida de cavalos, uma iluminação mística e uma bebedeira, surge o coração e a alma da geração beat, mentalidade que germinou durante décadas e acabou por florescer na contracultura norte-americana da década de 1960. Nada mais nada menos do que uma América autêntica e alternativa.