Apresentamos uma produção inédita e exclusiva, no campo de álcool e outras drogas, tal como, no fenômeno das adições, a Gestalt-terapia brasileira.Convidamos o leitor para que no decorrer dos capítulos amplie o olhar sobre a experiência vivida e sentida pelos sujeitos e coletivos, por meio das bases teóricas da Gestalt-terapia e de outros autores e autoras que contribuem com essa perspectiva. Vamos atualizar as discussões, buscando amplificar os debates, ressignificando, nesse novo cenário,a linguagem e os conceitos que reproduzem o reducionismo do fenômeno e a estigmatização de quem experiencia o uso de drogas. Dessa forma, o leitor tem a oportunidade de refletir, criticar e atualizar sua prática profissional e/ou seus conhecimentossobre a interface entre Gestalt-terapia e a temática do uso de drogas. O livro é um convite e uma provocação.A obra inicia apresentando o capítulo "A Perspectiva Gestáltica sobre Adições e Dependências das Drogas", escrito por Selma Ciornai. No capítulo dois, você, leitor, vai encontrar a produção "Drogas e Gestalt-Terapia: semiótica, hermenêutica e estética no campo das adições" de Luiz Gustavo Santos Tessaro. Hermann Schreck compõe o capítulo "Soltar as muletas: em busca de um olhar Gestaltàs drogas e adicção". No capítulo seguinte, o autor Gabriel da Silva escreve "Caminhos Críticos para uma Gestalt-terapia Antiproibicionista". No quinto capítulo, Welison de Lima Sousa aponta "A Guerra às Drogas e Seus Efeitos: por uma Gestalt-terapiaantirracista, antiproibicionista e redutora de danos." José Ricardo da Silva, escreve o capítulo seguinte, intitulado "Uma Perspectiva Ampliada ao Uso Prejudicial de Álcool e Outras Drogas com Adolescentes". A obra encerra com o capítulo "Adições ea Clínica da Banalidade na Gestalt-terapia", por Rosane Granzotto. Convidamos o leitor a participar deste campo em construção e constante debate, abrindo caminhos para que façamos uma Gestalt-terapia implicada politicamente, e comprometida eticamente, ao debatermos sobre este fenômeno que é, acima de tudo, humano, coletivo e singular.