A Gramática descritiva do pajubá é um mergulho afetuoso e insurgente em uma linguagem que nasceu da resistência e da criatividade dos corpos dissidentes. Muito além de um conjunto de gírias, o pajubá é aqui apresentado como um sistema linguístico pleno, forjado nas encruzilhadas do afeto, da marginalidade e do axé.Renato Régis propõe uma abordagem inovadora e radicalmente inclusiva da linguagem. O livro constrói pontes entre os estudos queer, africanos e antropológicos para descrever os aspectos fonéticos, morfológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos do pajubá, revelando sua complexidade estrutural e sua potência simbólica. Essa é uma Gramática feita de batuque, deboche e encantaria. Uma linguística que dança, afronta e cura. Uma pedagogia da abundância que diz, sem medo: quem fala pajubá constrói futuro.