GUERRA CONJUGAL

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9788501014962
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    • 1
      Autor
      TREVISAN, DALTON Indisponível
    • 2
      Editora
      RECORD Indisponível
    • 3
      Páginas
      188 Indisponível
    • 4
      Edição
      12 - 1979 Indisponível
    • 5
      Ano
      1979 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      13.5 x 21 x 1.1 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788501014962 Indisponível
    • 10
      Situação
      Esgotado Indisponível
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"O vampiro de almas. ""Trinta contos, todos curtos, em que todos os homens são João, todas as mulheres, Maria. É um caleidoscópio com os mesmos vidrilhos coloridos que só mudam de posição e de relação, presos no Inferno pessoal da solidão a dois. O estupendo, o maravilhoso nos contos sucintos de Dalton Trevisan é sua captação agudíssima de todos os mitos populares, as frases-chavão: ""agora era dona casada e não podia conversar com qualquer homem"", ou ""procurei sempre trazer conforto para casa. Nunca fiz questão de despesa"". Elas são o metralhar contínuo da guerra dos sexos, essa ""Ilíada doméstica"", como o próprio escritor curitibano a chama.A grandeza de Dalton Trevisan está em dar à literatura urbana do Brasil talvez a mais insólita e pungente Seleções do Kitsch já reunida nas Américas. Dalton Trevisan coleciona os tabus e os ideais populares e traz para o leitor um álbum amarelecido, de fotografias cafonas e poses de cartão-postal colorido com purpurina. Quando um marido investe contra a esposa que o trai diante de suas próprias fuças, o melodrama latino hesita entre o riso e a lágrima: ""Investiu furioso, correu o amante, de joelho a mulher anunciou o fruto do ventre."" É toda uma subcul-tura de ""Ceia Sagrada"" de Leonardo da Vinci, de prata, entronizada sobre a mesa de jantar, que brota dessa frase; é toda a iconografia católica de mau gosto, de Virgens desfalecidas diante do Anúncio feito pelo Anjo, reproduzidas em estampas de vintém que aflora na mente popular e que o autor com sabedoria e dosagem perfeitas recolhe e engasta na sua rede do cotidiano que roça sempre pelo metafísico.O banal contém sempre uma ânsia de superar-se que frequentemente leva a uma trans-cendência do próprio prosaísmo. Só aparente-mente Dalton Trevisan é um naturalista: quando um João sente saudades da Maria de quem judiava, mistura sua angústia com o aspecto prático-nojento: ""Se não era ela, quem lhe espre-mia as espinhas das costas?""Curitiba, irmã da Dublin de Joyce, é aquela viagem longa de um escritor perscrutando sua cidade por dentro, em suas motivações sublimes ou cruéis, injustiças sociais monstruosas e dedicações de uma fidelidade heroica nunca compensada, de sonhos nutridos por revistas femininas, por programas de rádio melosos e horóscopos mentirosos, Capricho e Ilusão que se revelam realidades sórdidas e macabras.Dalton Trevisan não registra apenas essa cornucópia de lubricidade insatisfeita, de mari-dos temerosos de serem assassinados com

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