Interessante e merecedora de destaque é a abordagem do assunto por esse experiente educador, que aponta a necessidade de os alunos abandonarem a postura passiva de frequentadores de aulas para emergirem como pesquisadores e autores. Eles precisam manusear fontes, inquirir dados e narrativas, desconstruir e reconstruir teorias e análises, tendo como meta principal um olhar próprio, crítico e autocrítico. Sugere fortemente que se exercite, nessa geração, o trabalho coletivo: pesquisar em grupo, com divisão de tarefas, procurando amealhar um tipo de conhecimento compartilhado. O ponto forte do livro é sua proposta de introduzir os alunos no mundo científico, transformando alunos e professores em aprendizes eternos.