HÉCUBA

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9786589889250
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    • 1
      Autor
      EURIPEDES Indisponível
    • 2
      Editora
      EDICOES RELICARIO Indisponível
    • 3
      Páginas
      300 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2022 Indisponível
    • 5
      Ano
      2022 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 2 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786589889250 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      04/04/2022 Indisponível
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Pobre Hécuba! Não houve mãe grega ou troiana que tenha sofrido mais que a rainha de Troia! Um a um de seus rebentos, Hécuba perdeu para a guerra infame, realizada em nome de uma "mulher que o foi de mais de um homem", como ressoou no coro esquiliano (Ag. 63-64). A tradição deu-lhe entre quatorze e dezenove filhos. Eurípides ampliou a prole para cinquenta filhos, o que a tornou a imagem da maternidade total. Quando a tragédia foi encenada, o cenário da vida real era a guerra do Peloponeso, que já acumulava seus mortos. Toda a peça se centra no sofrimento materno, potencializado na morte dos derradeiros filhos, Polidoro e Polixena - o primeiro, traído por quem o deveria salvaguardar; a segunda, reduzida a butim de guerra do inimigo já morto. Assim como as duas guerras - a de Troia e a do Peloponeso - se espelham, tais mortes replicam um drama em que a mater dolorosa vingará todos os filhos perdidos para a insânia humana.Esta tradução de Hécuba oferece a leitores e plateias uma experiência totalmente inovadora, desobediente aos usos e costumes tradutórios que solenizam a linguagem, em detrimento dos sentimentos e impulsos que sangram a língua escorreita, para parturiar o trágico. Tradução descolonizadora, fiel à vertigem de um texto que revida à desgraça dessa mãe reduzida a nada - "sem filho, sem marido, sem cidade" (v. 669) - e cuja dor vai "muito além da Taprobana" (v. 714); chama a si recursos insuspeitáveis, para dizer a dor que não pode ser calada. Talvez esta tradução explique às plateias brasileiras a desrazão do belicismo em que vivemos.Carlinda Fragale Pate Nuñez | UERJ

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