Heroína, mon amour

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Heroína, mon amour

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9786553612280 Páginas: 112Edição: 1 - 2024Ano: 2024Origem: NACIONALEncadernação: BROCHURADimensões: 16 x 3 x 23ISBN: 9786553612280
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    • 1
      Autor
      Menezes: Márcio Indisponível
    • 2
      Editora
      KOTTER EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      112 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2024 Indisponível
    • 5
      Ano
      2024 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      16 x 3 x 23 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9786553612280 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      30/01/2024 Indisponível
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*** HEROÍNA, MON AMOUR De 2016 a 2019 aluguei um quarto no apartamento do escritor Márcio Menezes, no Humaitá. Período em que estive profissionalmente envolvido com teatro mais do que com literatura. Acordava por volta das sete, tomava banho e preparava um café para então me dirigir à Fundição Progresso, na Lapa, onde funcionava a sede da Companhia com a qual colaborava. A essa hora, Márcio já estava em frente ao computador escrevendo, trabalhando com um punhado de livros de referência espalhados na mesa. O labor literário do escritor começava cedo. Ao longo daqueles quatro anos, se bem me lembro, Márcio escreveu dois romances, uma novela e, pelo menos, três peças de teatro. Um dos romances, justamente este Heroína, Mon Amour. A primeira parte da obra se passa no Rio. O narrador é diagnosticado com depressão clínica. Ele está destruído pela culpa após a morte da esposa (que ele traía) e do filho num acidente em Petrópolis - sob chuvas intensas um barranco despencou na estrada e soterrou o carro em que estavam. Mortificado, ele decide abandonar o escritório de arquitetura em que trabalha e se lança numa vertiginosa roda viva regada a álcool (há pelo menos cinco anos eu não encontrava um personagem da literatura brasileira que bebesse tanto). Cenas ao mesmo tempo dolorosas e tocantes, como a em que o protagonista vê a miragem do filho morto brincando na piscina ("espero ele retornar do fundo da piscina. A água permaneceu imóvel. Não emergiu. Entrei na piscina vazia, sentei na parte mais funda dela, tentei ver meu filho refletido em seu piso azul claro, não consegui", mais a embriaguês, a relação conflituosa com a mãe e os julgamentos feitos no passado de modo sistemático pelo pai, são narradas de modo assombrado. Esse fantasma perdido em que o narrador se transformou, escolhe um caminho aparentemente sem volta em direção ao vício, que o levará até o estágio final do seu objetivo: a heroína. Para dar cabo do seu plano de suicídio, Berlim é o destino. Chegamos então à segunda parte do romance, na qual somos apresentados a certo submundo berlinense. Porém, é justamente nessa Berlim junkie que ele, apesar do uso excessivo de entorpecentes, terá a possibilidade de reencontrar um sentido para si: "acordei com os olhos dela, dois faróis ativos, mantinha os meus sob vigília etílica, dois espelhos onde deveria decidir se queria deixar me refletir neles, ou seguir o abismo, o desejo de amar, ou de morrer, dois abismos distintos, em ambos, sair

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