AAssociando as experiências de pesquisa às experiências culturais específicas, os capítulos e as entrevistas de História pública e teoria da história trazem debates sobre os espaços em que tais relações se manifestam, seja no universo digital, escolar/acadêmico ou cotidiano. Manejando os repertórios da teoria da história, história da historiografia e história pública, as autoras e autores demonstram o quão profícuo pode se tornar esse diálogo, a partir da abertura e intensificação de articulações da historicidade que possibilitam a emergência da inscrição da diferença e de narrativas variadas. Através de saberes que sobrepujam as dinâmicas de uma concepção de tempo histórico e disciplinar "eurocentrados", com a realização de um esforço de "flexibilização" de fronteiras disciplinares e historiográficas, os capítulos nos permitem compreender que os sujeitos, em suas diferenças, podem (e devem) se sentir acolhidos, mas fundamentalmente participantes dos processos históricos e suas formas de representação/apresentação e ação no mundo.