Entre as várias guerras que a Igreja Católica enfrentou e enfrenta está a historiográfica, em que os inimigos da religião se concentram em duas frentes: a da omissão e a da deturpação dos fatos históricos. (...) No segundo caso, mais comum, há vários exemplos: "Inquisição", "Cruzadas", "Idade das Trevas" etc., temas que despertam muitas paixões e investidas contra a Igreja, baseadas em falsidades. O tema "das colonizações" que inclui a "lenda das colônias de exploração e de povoamento" se insere neste segundo segmento. Ajudar a desmontar as inverdades sobre a temática das colonizações e dos temas correlatos é o objetivo deste livro.(...)A Escravidão, cujo tema é complexo e sustentou em boa parte o mundo colonial, o tema "Colonização de povoamento e de exploração", um esquema falso que infelizmente triunfou no Brasil e o tema dos povos selvagens, bastante relevante dado que ainda existe hoje em dia a figura roussoniana do "bom selvagem", que sustenta erradamente que os povos não aculturados "à moda europeia" viviam bem e em harmonia.(...)Nas Treze Colônias, os primeiros hospitais surgiram em meados do séc. XVIII, mais de 100 anos depois da chegada dos primeiros colonos. Fato que mostra um certo desprezo pela caridade. No Brasil, por outro lado, as Santas Casas surgiram logo depois do início da colonização. A de Olinda data de 1539, quatro anos depois da fundação da cidade.O estilo arquitetônico predominante era o georgiano, que não possuía a beleza nem o esplendor do barroco colonial português e do espanhol. Não há nenhuma cidade histórica nas Treze Colônias com beleza digna de nota ou do nível de Ouro Preto ou de Cusco.