Estes são escritos inspirados e não psicografados. A escrita inspirativa é feita enquanto a faculdade crítica do inspirado está ativa, ao passo que a psicografia não conta com a faculdade crítica do médium. Quando inspirado, aquele que escreve é capaz de julgar quando a transmissão é falha. Por meio de parábolas e de diálogos, o livro mostra os ensinamentos de Jesus Cristo sem as interpolações supostamente feitas ao longo dos séculos, desnudando verdades que libertam e não que aprisionam.Por exemplo, a parábola da corda e do rio, em que duas terras: da Felicidade e da Aflição, separadas por um rio turbulento, são unidas por um herói esticando uma corda de uma margem a outra. Ele foi morto pelos caçadores, e ninguém usou a corda para atravessar o rio, tão ocupados que estavam em adular o herói e por lhes faltar coragem e confiança.Os dogmas impedem as pessoas de pensar, e as obrigam a aceitar coisas que parecem inaceitáveis. Eles geram separação e não união. A parábola dos leprosos mostra que o remédio existe, foi dado, mas ninguém se lembra mais de como usá-lo, porque ficaram discutindo sobre assuntos não essenciais.