João Nunes, um rabi escatológico na Nova Lusitânia: Sociedade colonial e inquisição no nordeste quinhentista

SKU A48720
João Nunes, um rabi escatológico na Nova Lusitânia: Sociedade colonial e inquisição no nordeste quinhentista

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    • 1
      Autor
      Assis: de Indisponível
    • 2
      Editora
      ALAMEDA CASA EDITORIAL Indisponível
    • 3
      Páginas
      304 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2011 Indisponível
    • 5
      Ano
      2011 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 1 x 21 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788579390968 Indisponível
    • 10
      Situação
      Sob Encomenda Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/03/2011 Indisponível
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Nascido em Portugal por volta de 1547, João Nunes veio para o Brasil em 1580 onde foi mercador, comerciante de açúcar, traficante de escravos e senhor de engenho. Filho de cristãos-novos, João, seu irmão Diogo e alguns outros membros da família Nunes vieram tentar a sorte na colônia, provavelmente fugindo do alcance do Tribunal do Santo Ofício que desde 1540 inquiria, investigava e punia os desviantes da fé católica, dedicando atenção e rigor especial aos suspeitos de praticar o judaísmo em segredo, ou judaizar, como se dizia à época.Mas se um dos objetivos de João Nunes ao migrar para a capitania de Pernambuco foi estar fora da esfera de ação inquisitorial, seu projeto seria interrompido com a chegada da Primeira Visitação do Santo Ofício ao Brasil, entre 1591-1595, quando se tornou um dos suspeitos mais denunciados ao Visitador, tanto em Pernambuco como na Bahia. Acusado de blasfemo e irreverente por inúmeros de seus prováveis inimigos, teve como principal acusação o desrespeito ao crucifixo que, diziam seus delatores, guardava junto, próximo ou mesmo dentro do lugar aonde fazia suas necessidades fisiológicas.Procurando desvendar esse e tantos outros "crimes" desse personagem colonial, Angelo Assis analisa vasta documentação nacional e portuguesa e sobretudo nos oferece uma leitura privilegiada do processo sofrido por João Nunes. Esmiuçando as teias que podem ter levado João Nunes aos cárceres da Inquisição e investigando cuidadosamente as inúmeras acusações de que foi vítima, o trabalho que ora se oferece ao grande público faz, no entanto, muito mais que procurar reconstruir a trajetória de um dos inúmeros portugueses que chegaram à colônia brasílica: ele enfrenta o desafio de articular história pessoal e história luso-brasileira quinhentista, nos abrindo um cenário tão amplo quanto instigante.Homem poderoso e destemido, João Nunes foi contemporâneo de inúmeros outros senhores de engenho que se julgavam "acima de todas as justiças": membro da confraria do Santíssimo Sacramento, era ao mesmo tempo tesoureiro da comunidade secreta de Camaragibe, sinagoga frequentada por grande número de cristãos novos e judaizantes; vivia amancebado com mulher casada e não observava com atenção nem a religião católica nem a judaica. Nem judeu nem católico, João Nunes lançava mão de práticas religiosas de forma mais pragmática que devocional, e não se furtava de procurar a ajuda de mulheres acusadas de feitiçaria para "escapar dos perigos" e ser bem sucedido no

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