KHORA

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    • 1
      Autor
      CHAFES- RUI Indisponível
    • 2
      Editora
      ASSIRIO & ALVIM Indisponível
    • 3
      Páginas
      144 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2010 Indisponível
    • 5
      Ano
      2010 Indisponível
    • 6
      Origem
      IMPORTADO Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      17 x 25 x 3 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9789723714906 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
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Este livro recupera a estrutura interior do Caderno Preto (1968-71) de Alberto Carneiro e procura reproduzir uma aproximação a um lugar a que chamaremos Khora (termo platónico) simbolizado neste objecto pela folha branca. Esta descida" aomais singelo, ao lugar «anterior», talvez nos faça reconsiderar que a elevação a que comummente sechama transcendência não esteja acima ou fora de nós,mas penetrante, entre a inteireza dos sentidos e uma consciênciamaisfunda do que a inteligência pode controlar. Numa altura em que o mito ainda não estava definitivamente separado da ciência e da filosofia, Platão apresenta ouniverso como génese dos princípios metafísicos, distinguindo as oposições binárias que marcaram o pensamento ocidental. As distinções entre ser e devir, inteligível e sensível, ideal ematerial, eram pensadas comomundo perfeito da razão e mundo material imperfeito. Platão problematiza essa oposição, introduzindo uma categoria intermediária-Khora-como possibilidadede mediação ou transição entre a polaridade. Khora. Foi a procura deste lugar-comumque fez convergir na exposição a obra de dois escultores, que, embora recorrendoambos ao vocabulário da tridimensionalidade, o fazem com linguagens, meios e percursos absolutamente distintos. Porisso, as relações entre as obras dos dois autores (desenho, escultura, escrita) não serão encontradas formalmente.Oponto decontacto entre o desenho de ambos pode ser estabelecido pontualmente, m as só resistirá se seguirmos o movimento divergente-desprendimento e ancoragem ao corpo-que nele é percorrido para cercar o espaço Khora. Se atendermos aos desenhos de 1966 de Alberto Carneiro [Raízes, caules, folhas, flores e frutos], percebemos como asprimeiras alusões ao corpo dão lugar a rastos da sua passageme, posteriormente, ao desaparecimento desses rastos. No desenhode Alberto Carneiro pode falar--se em ausência do corpo (disembodiment), não porque este tenha deixado de estar presente,mas porque agora é indistinto do cosmos, fundiu-se nele. O movimento percorrido no desenho de Rui Chafes é o dacorporalização (embodiment). As alusões aos órgãos ou, periodicamente, à figura humana completa não cessam de circular. Sigamos o telescópio de Alberto Carneiro e a câmara endoscópica de Rui Chafes. Na intercepção das duas lentes talvezpossamos atravessar Khora.» Sara Antónia Matos

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