LAOCOONTE: OU SOBRE AS FRONTEIRAS DA PINTURA E DA POESIA

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LAOCOONTE: OU SOBRE AS FRONTEIRAS DA PINTURA E DA POESIA

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9788573210866
R$ 119,00
R$ 95,20
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    • 1
      Autor
      LESSING, G. E. Indisponível
    • 2
      Editora
      ILUMINURAS Indisponível
    • 3
      Páginas
      320 Indisponível
    • 4
      Edição
      1 - 2000 Indisponível
    • 5
      Ano
      2000 Indisponível
    • 6
      Origem
      NACIONAL Indisponível
    • 7
      Encadernação
      BROCHURA Indisponível
    • 8
      Dimensões
      14 x 21 x 1.8 Indisponível
    • 9
      ISBN
      9788573210866 Indisponível
    • 10
      Situação
      Disponível Indisponível
    • 11
      Data de lançamento
      01/01/2000 Indisponível
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"Só sendo jovem para poder imaginar qual o efeito que o Laocoonte de Lessing exerceu sobre nós, na medida em que essa obra nos arremessou de um horizonte miserável para os cumes livres do pensamento. O ut pictura poesis, por tanto tempo mal interpretado, foi de repente superado; a diferença entre as artes plásticas e a poesia ficou clara, os cumes de ambas apareceram então separados, por mais que as bases se encontrassem. O artista plástico deveria manter-se dentro das fronteiras do belo, por mais que ao poeta - que não pode passar sem um significado de qualquer espécie - fosse permitido errar para além delas. Aquele trabalha para os sentidos externos e só se satisfaz com o belo, esse para a imaginação e pode se entender com o 'feio'."  Goethe Ut pictura poesis, escreveu Horácio retomando Aristóteles: a poesia, assim como a pintura, representa as ações e paixões humanas. Como se dirá mais tarde, porém, não as representa segundo a fantasia do poeta ou do pintor, e tampouco de maneira servil, copiando a natureza existente, mas sim de modo ideal, segundo um princípio da retórica clássica, a electio. Como exemplo, eis a famosa anedota de Zêuxis, contada por Cícero, Plínio, o Velho, e muitos outros. Incumbido de decorar o templo de Hera em Crotona, o pintor decidiu representar o ideal de beleza feminina e, para isso, solicitou como modelos cinco formosas mulheres, entre as quais a natureza teria partilhado suas perfeições. O poeta e o pintor imitam, assim, a bela natureza, submetendo as imperfeições do mundo a operações semelhantes às do orador: a inventio (invenção), a escolha do argumento e das grandes linhas da composição; a dispositio (disposição), o plano e suas articulações; e a elocutio (elocução), o arranjo das palavras, o trabalho do estilo.Pode-se dizer que essa concepção, que desce do geral ao particular, prevaleceu até o momento em que a beleza deixou de ser uma propriedade objetiva das coisas e se tornou um sentimento experimentado pelo sujeito. Dessa ideia, que surgiu no século XVIII, decorrem duas consequências: antes de tudo, pintura, poesia e demais artes já não são pensadas no domínio da Retórica, passando a pertencer ao território de uma nova disciplina, a Estética (aisthesis, em grego, quer dizer "sensação", "sentimento"); em seguida, o parentesco entre essas artes já não é deduzido de uma definição prévia da beleza, mas obtido indutivamente, resultando do i

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