A tipografia foi instalada no Pará no ano de 1822, por iniciativa de Felipe Alberto Patroni, que fundou o periódico O Paraense. Tipografia e imprensa periódica caminharam juntas em Belém, deixando pouco espaço para a publicação de livros nas primeiras décadas do Oitocentos. Contudo, os livros figuravam nos anúncios de comerciantes e a literatura, além de marcar presença nos títulos dos livros anunciados, deixou-se estampar nas páginas dos jornais, em poemas, pequenos contos e até romances seriados (folhetins). Este trabalho, fruto de pesquisa feita no Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (recursos: CNPq/FAPESPA), vem apresentar um curioso e agradável cenário literário e cultural da cidade de Belém antes de 1850.