Não se pode falar de reforma no século 16 de forma singular, e mais acertado empregar a expressão reformas, assim mesmo, no plural, afinal inúmeros projetos buscavam atrair a atenção daqueles que ansiavam por mudanças na igreja e na sociedade daqueles tempos, ainda que o nome de Lutero seja sempre lembrado muitas vozes antes e depois dele canalizaram a insatisfação presente tanto nos círculos acadêmicos como nas camadas populares, entre elas destaca se de Erasmo de Roterdã, holandês de nascimento porem cidadão europeu ou do mundo, por opção. Suas duras críticas ao clero, incluindo a alta hierarquia católica, à teologia medieval a às devoções do povo simples, sem dúvida, alimentaram o desejo pelas reformas.