"A literatura deve confessar sua culpa", disse Georges Bataille no clássicoA literatura e o mal. O filósofo francês se referia à vocação da obra literária de ser cúmplice dos aspectos sombrios da experiência humana. Em Lucífugo, o premiado autor Oscar Nestarez cumpre essa vocação à risca, colocando-nos no núcleo negro da mente de um monstro. Sua jornada de sexo e violência o aproxima de figuras aterradoras como Elisabeth Bathory ou Gilles de Rais, o Barba Azul. Com um detalhe: anônimo e contemporâneo, o protagonista de Lucífugo pode ser a pessoa que neste momento está ao seu lado.
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