Na pequena biografia, o filho de Lula Cardoso Ayres assinala que, "de meados da década de 40 até o início da década de 60, já com a destruição deslavada do Bairro de São José", o pai despertou para a necessidade de documentar o que estava sendo perdido e registrou as impactantes mudanças. O grande parceiro destas incursões fotográficas era o amigo Alcir Lacerda, que ajudou "Lula a descobrir as riquezas das manifestações culturais da Região Metropolitana", documentando, por exemplo, os rituais dos maracatus de baque virado, "com destaque para o Maracatu Elefante, da eterna rainha Dona Santa, de que Lula tornou-se grande amigo".