Após pouco mais de dois milênios, olhar para a figura histórica de Jesus Cristo e os evangelhos exige, antes de tudo, um exercício de fé. Afinal, o homem que nasceu em Belém da Judeia, andou nas empoeiradas ruas de Nazaré e morreu como um criminoso,numa cruz em Jerusalém, ao lado de ladrões, não seria apenas o filho de José, o carpinteiro? A desconfiança de que Deus, Todo-poderoso, não poderia ser apenas um aprendiz de marceneiro, com mãos calejadas e feridas pela labuta, ainda latejam mentes e corações deste século 21. Outrora agnóstico, o autor Josh McDowell desconfiou. Sua primeira experiência como apologista foi após uma tensa reunião em sua faculdade. Queria provar que os argumentos históricos da ressurreição eram frágeis. E, após meses de empreitada, pesquisando em bibliotecas dos Estados Unidos e Europa, levou um susto. Os documentos que faziam parte do Antigo e do Novo Testamento bíblico eram os mais confiáveis da História antiga. Mais que um carpinteiro atingiu recordes importantes na história dos livros cristãos, como: ser o primeiro livro cristão traduzido em mais de 100 idiomas, e atingir a marca de mais de 15 milhões de exemplares vendidos no mundo, na edição da década de 1970. Nesta nova edição, ampliada e atualizada, Mais que um carpinteiro, obra originalmente lançada em 1976, Josh e seu filho, o apologista Sean McDowell, trazem para o século 21 os dilemas e respostas da historicidade cristã. Num cenário onde o ateísmo e outras doutrinas tentam transformar em mito a verdade dos evangelhos, a nova versão da obra é um agudo testemunho da veracidade histórica de Cristo e sua ressurreição. Em 13 capítulos, o leitor passa dos argumentos científicos aos teológicos com inúmeras referências bíblicas e uma profunda argumentação baseada em amplo conhecimento exegético - do porquê das declarações de Jesus, e como elas evidenciam a sua divindade, e o sentido de seu sacrifício e ressurreição. Para os recém-convertidos, é um nutrido material que responde a vários questionamentos simples do primeiro amor, lançando alicerces firmes na fé, que desafiam a práxis da evangelização.