As expressões "subcomum" e "subcomuns" apontam para uma série de coisas que não são uma coisa só; muitas vezes, aparenta se tratar de um lugar, de um lugar a ser alcançado, onde nos encontraremos, enfim, em uma prática revolucionária, em que todos os males serão desfeitos - se isso é o que parece, devemos bagunçar os sentidos. O que queremos dos autores que admiramos? O que queremos dos textos que nos tocam? Uma solução? Uma redenção? Se podemos cogitar uma relação entre negridade e subcomunalidade, é preciso pensar o que foi a impossibilidade permanente da vida negra nas Américas - pode o começo abissalmente impróprio de uma existência impossível nos dar um de qualquer coisa? Já está tudo uma baderna desde o início. Coisa-nenhuma, em que ninguém pode satisfazer nosso desejo de uma certeza inabalável, de uma completude a ser nossa. É preciso seguir a batida e esquecer de si; esquecer das fantasias que nos alimentaram sobre ser uma coisa ou outra, ser-alguém, ter sucesso, aderir à civilização, progredir, marchar sobre a linha, produzir ao longo da linha, tornar-se um meio de expansão e aprimoramento da linha, eficiente, caixeiro-viajante, sonho do capital, cidadão pleno e apropriadamente humano.